domingo, 13 de fevereiro de 2011

O tempo passa e os ditadores também.

Quando Hosni Mubarak assumiu o poder eu morava em Brasilia, trabalhava na CFP, estava mudando para Belo Horizonte e tinha só uma filha de 1 ano de idade. Tinha acabado de comprar uma Brasilia 0 km. John Lennon e Elis Regina eram vivos. O presidente do Brasil era Figueiredo. Nos EUA, Ronald Reagan. A União Soviética ainda duraria mais uma década antes de se dissolver. Faltavam oito anos para a queda do muro de Berlim. A China estava longe de ser uma potência econômica.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Cenas do “Dia da República na Índia”

Após conquistar a independência do Reino Unido em 1947, a Índia se converteu em uma república em 26 de janeiro de 1950. Desde então, “O Dia da República” é comemorado nesta data, e celebra uma constituição democrática que vigora há 61 anos. A Índia é o país democrático mais populoso do mundo.

Veja no link abaixo o show de fotografia e cores. Fantástico!

Cenas do “Dia da República na Índia” - Zoom - Fotos marcantes do Brasil e do Mundo – iG

Investir mais em pesquisa

O setor industrial que mais tem impulsionado a competitividade e o crescimento das economias modernas é o de informática e telecomunicações. É nele que se concentram 35% de tudo o que o mundo investe em pesquisa e desenvolvimento. "Esse setor é chave não só pela inovação, mas também porque tem um impacto profundo sobre a competitividade", avalia a pesquisadora Fernanda De Negri, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), cujos estudos servirão de base para a elaboração da parte da política industrial do governo voltada para o setor.

Leia a matéria no editorial de O Estado de São Paulo: Investir mais em pesquisa - opiniao - Estadao.com.br

O que o alimento representa para o mundo de hoje - economia - Estadao.com.br

Artigo escrito pelo ex-ministro da agricultura, Alisson Paulinelli sobre a evolução tecnológica de alimentos no Brasil e a importância da pesquisa, ensino e extensão para que o Brasil alcançasse a excelência que hoje representa neste importante setor econômico.

Leia o artigo completo no editorial do Jornal O Estado de São Paulo - O que o alimento representa para o mundo de hoje - economia - Estadao.com.br

BC amplia arsenal na guerra do câmbio

O Banco Central (BC) criou um novo instrumento para intervir no mercado de câmbio: leilões de moeda estrangeira com liquidação a termo, ou seja, com prazos definidos para pagamento no futuro. Essa prática, bastante comum entre empresas e bancos, para que as companhias saiam do risco cambial, nunca havia sido feita antes entre as instituições financeiras e o BC.
Com a medida, o BC passa a ter três instrumentos para operar no câmbio: intervenções diretas no mercado à vista (spot); leilões de swap cambial reverso, equivalente a uma compra de dólares no mercado futuro; e agora os leilões de moeda com liquidação a termo. No início do ano, o BC também criou o recolhimento compulsório para limitar as posições vendidas das instituições financeiras.
Não há data para o BC começar a operar o novo instrumento. Mas fica claro que a autoridade monetária está ampliando o arsenal para tentar conter a apreciação do real ou, ao menos, reduzir a volatilidade da moeda americana.
A Circular 3.484, divulgada ontem após o fechamento do mercado, abriu essa possibilidade para o BC. De acordo com o texto, os leilões de moeda estrangeira no mercado interbancário de câmbio, para liquidação a termo serão realizados por meio eletrônico, com participação exclusiva de instituições credenciadas pela autoridade monetária (dealers). O anúncio dos leilões será feito por meio de comunicado a ser publicado no Sisbacen (sistema do BC de comunicação com o mercado financeiro).
Esse tipo de operação é bastante comum no mercado. As empresas que captam recursos no exterior ou que vão fazer oferta de ações com participação de investidores estrangeiros, costumam antecipar o recebimento desses recursos nos bancos, já convertidos em reais. A instituição financeira, então, se compromete a comprar os dólares na data futura (a termo), quando de fato houver a concretização da captação.
Para se proteger, os bancos costumam anular esse risco cambial com operações no mercado futuro. A novidade agora é que, para sair desse risco cambial, os bancos terão a oportunidade de negociar diretamente com o BC, adquirindo moeda nos leilões a termo da autoridade monetária.
A grande diferença em relação ao swap cambial reverso, que o BC retomou há duas semanas, é que o leilão a termo tem troca efetiva de principal. Nos leilões de swap, o BC liquida a operação em reais por diferença de taxas (dólar e Selic). Essa operação é conhecida no mercado internacional como non-deliverable forward. Já os leilões a termo envolvem a troca de principal, com a liquidação na moeda estrangeira (deliverable forward).
Essa operação pode ter um efeito colateral. Como há a entrega da moeda estrangeira, o BC poderia voltar a estimular os bancos a tomar recursos no exterior, o que ampliaria mais uma vez a posição vendida e pressionaria mais a cotação.

Valor Online

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Com artilharia pesada do BC, dólar ainda desliza

O Banco Central está numa sinuca de bico. Cada vez que ele aumenta a taxa Selic atrai mais dólares de fora. O que derruba o valor do dólar e aumenta o valor do real. O problema é que apesar desse dólar baixo, as exportações de commodities estão aumentando bem, o que leva a um aumento do superávit da balança comercial. A solução é o governo gastar menos e melhor. É fundamental um grande corte nas despesas. Só falta coragem.
Com artilharia pesada do BC, dólar ainda desliza | Valor Online

Curtindo adoidado - A vida e as tentações de Keith Richards

A revista Piauí traz uma matéria sobre a biografia de Keith Richards. O cara sempre cultivou a imagem de mau, de drogado e totalmente desregrado. Mas boa parte das loucuras foram para efeito de mídia. Na verdade é um eficiente empreendedor e gestor do grande negócio chamado Rolling Stones. Trechos da matéria:

Em 1973, os editores do New Musical Express puseram Keith Richards, principal guitarrista e alma musical dos Rolling Stones, no topo de sua lista anual de “estrelas do rock com maior probabilidade de morrer” naquele ano. Mesmo para um roqueiro, Richards consumia quantidades hercúleas de heroína, cocaína, mescalina, LSD....

Faz trinta anos que os Stones não compõem uma canção importante, mas eles sobreviveram quatro décadas além dos seus grandes contemporâneos, os Beatles. E mesmo que a originalidade deles tenha se esvaído, suas máquinas empresarial e de produção de espetáculos foram afinadas à perfeição. Desde 1989, os Stones arrecadaram mais de 2 bilhões de dólares em receita bruta,...

“Essa coisa de negócios depende muito das leis fiscais”, Keith Richards contou à Fortune. “É por isso que ensaiamos no Canadá e não nos Estados Unidos. Muitas das nossas manobras espertas têm a ver fundamentalmente com a natureza das leis fiscais: aonde ir, onde não pôr nosso dinheiro".

O mais novo artefato da longevidade da banda é a animada autobiografia de Keith Richards, cujo título desafiador é simplesmente Vida, lançada no Brasil pela editora Globo. Parte livro, parte extensão da marca,... [Leia a matéria completa]

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

País não sabe enfrentar mudanças no mundo, diz FHC

Valor Econômico - 24/01/2011
Assis Moreira | De Genebra - Claudio Belli/Valor

Fernando Henrique: "Não podemos ser puramente exportadores de commodities"
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse ontem que a presidente Dilma Rousseff não tem estratégia sobre como desenvolver o Brasil num contexto de mudanças no cenário internacional e considerou a situação "muito, muito preocupante". FHC avisou que a oposição não está adormecida, mas esperando o governo começar a agir. Disse estar aliviado de não ter de ouvir mais o ex-presidente Lula falando todo dia no rádio e TV e foi irônico sobre o que achava do ministério de Dilma: "Acho que ela está preocupada."
"Vamos falar português claro: o Brasil vai recomeçar daqui a pouco, quando o Congresso começar a funcionar", afirmou em Genebra, à margem de reunião de comissão internacional sobre drogas, que preside. Em termos de estilo entre Lula e a nova presidente, ele parece visivelmente aliviado com Dilma, "mais tecnocrática, mais discreta".
FHC disse, porém, que o mais importante é o que ela vai fazer e confessa que ainda não entendeu os seus planos. "O Brasil está sem estratégia, o mundo mudou muito. A China produz efeito positivo e negativo ao mesmo tempo sobre a economia brasileira, entusiasma a exportação de commodities e dificulta a de manufaturas e a valorização do real não é só do real e sim a desvalorização do dólar." Para ele, o país tem de inventar uma nova estratégia "e não estou vendo que isso tenha sido definido". Ajuste fiscal é algo que "a situação obriga, mas [o governo] tem que ir além e escolher nosso caminho."
"Não podemos nos transformar puramente em exportadores de commodities. No momento, isso dá recursos, mas o que vamos fazer com esses recursos, qual a estratégia de desenvolvimento fora de commodities que vamos ter quando os preços caírem, no que vamos apostar?", indagou.
Ele considera também que o Brasil deveria ser agora mais prudente na política externa "para não fazer tanta excitação protagônica e ser mais eficaz". Diz que o país perdeu muito a presença em vários órgãos internacionais e na própria América Latina, deixando espaço para "o [Hugo] Chávez (presidente da Venezuela)".
FHC sugere que Dilma "não esqueça" que é possível fazer política pragmática sem ignorar os direitos humanos, numa crítica a declarações do ex-presidente Lula em Cuba, por exemplo. Sobre a relação com o Irã, nota que por princípio o Brasil é favorável ao desenvolvimento autônomo na área nuclear e em qualquer outra área científica. Mas o ponto negativo "foi a tentativa de fazer uma mediação que não funcionou, sem ter os instrumentos efetivos para jogar o papel desse tipo".
FHC lançará amanhã a Comissão Global sobre Políticas de Drogas. E criticou Dilma por não querer discutir penas alternativas para pequenos traficantes.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Tecnologia nas escolas: giz e quadro negro não têm mais vez

Sistema integra a lousa digital a um tablet e permite que o professor passe as informações aos alunos de onde ele estiver.

Um dos destaques são as carteiras de aula informatizadas. O hardware fixado à cadeira é uma forma de garantir a segurança e previne roubos dos computadores usados em sala de aula. E quando dobrado, o móvel volta a ser uma carteira normal, ocupando bem menos espaço. (Ler mais...)

sábado, 1 de janeiro de 2011

Passagem para 2011

Cumprido o ritual de passagem de ano. Amigos antigos e amizades novas no ano novo, com idéias novas e experiências antigas, dialética do novo e do velho. Que o símbolo gregoriano da mudança de ano seja símbolo também de mudanças nas nossas vidas. Digo símbolo, porque as mudanças de fato dependem das nossas ações.

Felicidades e abraços!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010