quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Tecnologia nas escolas: giz e quadro negro não têm mais vez

Sistema integra a lousa digital a um tablet e permite que o professor passe as informações aos alunos de onde ele estiver.

Um dos destaques são as carteiras de aula informatizadas. O hardware fixado à cadeira é uma forma de garantir a segurança e previne roubos dos computadores usados em sala de aula. E quando dobrado, o móvel volta a ser uma carteira normal, ocupando bem menos espaço. (Ler mais...)

2 comentários:

Fran disse...

Claro em escolas particulares isso ainda é cogitável...
Fora isso... As empresas devem ficar bem animadas com a nova ideia... Os lucros aumentariam afinal de contas...Será que os alunos dariam valor para esse material?
Engraçado que cada vez mais as disparidades em salas de aula aumentam... Distanciando (escolas públicas de particulares), Como se no resto de nossas vidas não andaríamos todos juntos... Outra coisa engraçada é que as "novas tecnologias" sempre tentam fazer parecer que o antigo... o sistema de ensino de antes...( o quadro negro) é ruim, é algo que deve se extinto, quando que na realidade isso é bem diferente... Acho que uma aula para ser boa e proveitosa precisa de interesse e criatividade... E isso pode sim ser atingido usando giz ,quadro e outros materiais a nosso alcance... independente de computadores.

Celso disse...

Oi Fran, agradeço seu comentário e concordo com ele. A questão não é hoje, quero colocar este comentário numa projeção futura.
Claro que se trata de uma matéria com um teor de exaltação a tecnologia, papel este que se propõe o site Olhar Digital onde a matéria está publicada. Tratam o assunto, como se a tecnologia em si fosse nossa grande panacéia. Não é. Quanto ao lucro dos fornecedores é obvio, pois é este lucro que impulsiona a pesquisa e o surgimento de novas tecnologias que se transformarão em beneficio para a sociedade.
No meu ponto de vista não se trata de negar a validade do método GLS(*) de ensino: Giz, Lousa e Saliva. O que preocupa é o fosso que vai aumentando entre a nossa capacidade de avançar tecnologicamente com o ensino brasileiro, particularmente o ensino público, diante do que estão fazendo outros paises, como Coréia, China e outros. Veja a revolução digital que a educação francesa está passando neste momento. Veja também que uma criança que inicia a escola em 2011 será um profissional maduro daqui trinta anos. Como serão exercidas as atividades profissionais daqui trinta anos em qualquer área? A educação hoje é muito mais complexa do que era há 50 anos. Temos que educar para a cidadania, para a liberdade e também para a tecnologia. As relações sociais e de produção caminham celeremente para a dependência digital. E nossos alunos estão sendo preparados para isso ou para serem subservientes a técnicos europeus, chineses e americanos? Temos que preparar nossos alunos para o futuro deles e não para o nosso passado.
(*) Trabalho numa faculdade extremamente tradicional, onde sequer multimídia pode ser usada. Os professores criaram esta expressão em tom de brincadeira para contrapor a orientação pedagógica vigente.